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A Vida por Fora [poema autoral]
A Vida por Fora
A vida é bela.
a vida que miro
A vida é bela.
a vida que miro
pela janela,
com seus enfeites,
com suas tramelas,
com seus pecados,
máscaras, deleites,
numerários e predicados,
madames com pressa,
cavalheiros ressabiados,
todos de mesma remessa.
humanos, resignados.
A vida é bela.
A vida que miro
com seus enfeites,
com suas tramelas,
com seus pecados,
máscaras, deleites,
numerários e predicados,
madames com pressa,
cavalheiros ressabiados,
todos de mesma remessa.
humanos, resignados.
A vida é bela.
A vida que miro
pela janela
é, meticulosamente, bela.
bela por fora da moldura.
Repito, vez por vez:
é bela. Tão bela.
é, meticulosamente, bela.
bela por fora da moldura.
Repito, vez por vez:
é bela. Tão bela.
Apenas ela.
Arquitetura.
A vida que miro
A vida que miro
pela janela,
decorada, texturada,
decorada, texturada,
doce e amarela,
Um prazer
Um prazer
indecifrável,
estranha, quimera
Vejo o mundo
ornamentado,
impensável,
Tudo pronto, acabado,
sem querela.
sem querela.
Sem pecado.
Ali, que bela!
Ali, que bela!
Sorrio, por ela
Vejo tudo!
ficção que
ficção que
acalenta,
sem choro,
sem choro,
nem vela.
Inventa.
É tudo dela.
É tudo dela.
Por ela.
Tão dela,
minha janela,
essa vida que
essa vida que
miro da vida
Cá dentro.
Contida.
Na cela.
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