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Emil Cioran, em "Précis de décomposition" [Breviário de Decomposição, 1949]

Antonín Dvořák: Sinfonia nº 9 [Do Novo Mundo] | Herbert von Karajan, maestro | Filarmônica de Berlim, 1966

 

Antonín Dvořák: Sinfonia nº 9 [Do Novo Mundo] | Herbert von Karajan, maestro | Filarmônica de Berlim, 1966

A gravação de 1966 da Sinfonia número 9 com Karajan e a Filarmônica de Berlim soa como um rito de passagem. Karajan não trata o Novo Mundo como geografia, mas como mito. O primeiro movimento abre um território vasto com tensão clara. O Largo é saudade líquida, quase oração. O Scherzo avança com energia felina. O final afirma um destino, com metais que proclamam e cordas que correm como correnteza. A orquestra brilha com precisão e corpo. O resultado é uma leitura que transforma a sinfonia em jornada simbólica, grandiosa sem exagero, emocional sem sentimentalismo. É a obra respirando através de um maestro no auge da visão.

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