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Um pouquinho de Fernando Pessoa...
[Saudação a Walt Whitman] Fragmento

Sigo com minhas pesquisas, leituras e anotações. Este projeto, em particular, ainda não tem intenção de publicação. É denso demais, e o tempo parece sempre curto para algo tão vasto. Há mais de vinte anos estudo Fernando Pessoa com propósito firme.

Desde a adolescência ele me era diferente. Conheci-o num livro, gasto pelo uso, entre os que uma biblioteca destinou à doação, como de praxe anual. Minha tia, irmã de minha mãe, era a bibliotecária. Da mesma maneira encontrei tantos outros autores de mundos distintos, lembro, entre eles, de Luís da Câmara Cascudo e seu Dicionário do Folclore Brasileiro

Então, percorro esses caminhos que me deslocam no espaço e no tempo, guiado por Pessoa, com atenção quase devocional a seus versos, poemas e escritos. Há dois meses, releio e analiso as estrofes de Saudação a Walt Whitman, que volto a ler e refazer várias vezes, como faço com toda a obra publicada e acessível de Fernando Pessoa. 

Talvez seja apenas esse o firme propósito que mencionei acima. 

Fragmento: 

“[...] Que nenhum filho da puta se me atravesse no caminho! 
O meu caminho é pelo infinito fora até chegar ao fim! 
Se sou capaz de chegar ao fim ou não, não é contigo, deixa-me ir... 
É comigo, com Deus, com o sentido-eu da palavra Infinito... 
Prá frente! Meto esporas! Sinto as esporas, sou o próprio cavalo em que monto, 
Porque eu, por minha vontade de me consubstanciar com Deus
Posso ser tudo, ou posso ser nada, ou qualquer coisa, 
Conforme me der na gana... 
Ninguém tem nada com isso... 

 [...]”

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